Estudantes do 2º ano do E.M. do CMB
Você não me escapa.
        A genética forense é uma das áreas das ciências forenses que utiliza o DNA para apoiar e auxiliar a Justiça a deslindar casos sob investigação policial e/ou do Ministério Público.
        Trata-se de uma área de investigação científica que se dedica a três tipos de exames da criminalística biológica (análise de manchas de sangue encontradas nos locais dos crimes, de sémen deixado nas vítimas de crimes de natureza sexual, de pêlos ou cabelos suspeitos de pertencerem a criminosos); identificação biológica de parentesco (identificações de paternidade ou maternidade, entre outros); identificação genética individual (identificação de um corpo ou de fragmentos de um corpo).
        Francisco Corte-Real, vice-presidente do Instituto Nacional de Medicina Legal (INML) e especialista em genética forense, não tem qualquer dúvida em afirmar que esta área do saber é "muitíssimo importante para ajudar a deslindar casos que, de outro modo, jamais seriam resolvidos".
        No caso de um homicídio, por exemplo, equipes de especialistas deslocam-se ao local do crime, recolhem os vestígios considerados importantes e protegem tudo o que possa ser passível de destruição. Por exemplo, no caso da existência de um cadáver, tratam de cobrir as mãos da vítima com sacos de papel, devidamente presos aos braços com elásticos. Isto por que, de acordo com o vice-presidente do INML, "é nos dedos e debaixo das unhas das vítimas que se encontram, em muitos casos, provas decisivas para a descoberta da autoria de crimes.
        Mas essa recolha dos vestígios criminais pode igualmente ser feita pela Polícia Judiciária, embora o tratamento científico seja sempre da competência dos médicos especialistas em genética forense.

Para saber mais sobre as Ciências Forenses: http://genetica-humana.blogspot.com/p/genetica-forense.html

Postado por: Hugo, da 204.
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